Endocrinologia

9 de outubro de 2016

Sinonímia: Pregnanetriol é o metabolito urinário.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Em mulheres adultas anotar o dia do ciclo menstrual e/ou uso de glicocorticóides. De preferência colher na fase folicular, entre 6º. e 8º. dias do ciclo.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais:
Sexo feminino: fase folicular: 10 a 130 ng/dL. (0,3 a 3,9 nmol/L). fase lútea: 100 a 480 ng/dL. (3,0 a 14,5 nmol/L).
Sexo masculino: 30 a 200 mg/dL. (1,0 a 6,0 mol/L. Crianças Pré-Púberes: 5 a 100 mg/dL. (0,15 a 3,0 mol/L).
Interpretação: A 17-alfa-hidroxiprogesterona é um esteróide secretado pela adrenal e gônadas. A principal indicação clinica para sua dosagem é no diagnóstico da deficiência da 21-hidroxitase, que é o defeito de síntese adrenal mais comum. Nesta entidade, níveis de 17-alfa-hidroxiprogesterona acima de 10.000 mg/dL são encontrados com freqüência. A resposta da 17-alfa ao ACTH pode ser útil no diagnóstico das formas tardias do defeito, que apresentam resposta exagerada. No seguimento destes pacientes a dosagem de androstenediona e testosterona apresentam maior utilidade, já que a 17-alfa-hidroxiprogesterona sofre oscilações rápidas com a terapia. No ciclo menstrual os níveis são baixos na fase folicular, aumentando na ovulação e na fase lútea.
Exames relacionados: Testosterona, androstenediona, sulfato de dehidroepiandrosterona e cortisol, teste de estímulo com ACTH.

Sinonímia: Cnlccalciferol.
Material: Soro Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas
Método: Ensaio de ligação protéica competitiva (CPBA) que emprega proteína carregadora de vitamina e 25 OH-D triciada como traçador.
Interferentes: Lipemia interfere. Referir se o paciente faz uso terapêutico de alguma forma de vitamina D.
Valores normais: 12 a 60 ng/dL. (30 a 150 nmol/L)
Interpretação: O exame é útil para o diagnóstico de carência iraquitismo ou de intoxicação por vitamina D. Apesar de ser um metabólito intermediário, desde que o hormônio mais ativo é a 1,25 (OH) 2-D, 6 o que melhor reflete as condições clínicas de carência ou intoxicação.
Exames relacionados: Cálcio, fósforo, PTH.

Sinonímia: Mineratocorticóide.
Material: Urina de 24 horas - Alíquota de 10 mL.
Colheita, conservação: Colher urina de 24 horas; manter refrigerada durante a colheita; se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Anotar uso de hipotensores, diuréticos e/ou dieta com conteúdo anormal de sódio.
Método: Radioimunoensaio com extração prévia.
Interferentes: -
Valores normais: 4 a 20 pg/24h, quando em dieta normossódica (11 a 55 nmol/d).
Interpretação: A aldosterona é um hormônio esteróide produzido pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal, sendo o principal mineralocorticóide. A principal indicação clínica da sua determinação é no diagnóstico do hiperaldosteronismo primário (Síndrome de Conn, adenoma de supra-renal) ou secundário. Altera-se de acordo com o conteúdo de sal da dieta, postura e uso de drogas, principalmente diuréticos.
Exames relacionados: Renina, aldosterona sérica, potássio sérico.

Sinonímia: -
Material: Soro ou líquor. Volume mínimo: 0,5 mL. Nosso método não é padronizado para a pesquisa de defeito de tubo neural, portanto não deve ser colhido em grávidas para esta finalidade.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Enzimaimunoensaio.
Interferentes: -
Valores normais: Indivíduos acima de 2 anos: 2 a 20 ng/mL (2 a 20 pg/L).
Interpretação: É um marcador de tumores hepáticos (hepatomas) e testiculares. Sua determinação encontra indicação sobretudo no acompanhamento destes pacientes.
Exames relacionados: Antígeno carcinoembriônico (CEA), gonadotrofina coriônica.

Sinonímia: cAMP.
Material: Urina de 24 horas: alíquota de 10 mL. Soro: volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Colher urina de 24 horas com conservante ácido (HCI a 50%; 20 mL por litro de urina). Conservar a urina refrigerada durante a colheita. Não sendo analisada no mesmo dia, congelar. Colher sangue para obter 2,0 mL de soro.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas para colheita do sangue.
Método: Ensaio de ligação protéica competitiva utilizando proteíno-quinase de músculo.
Interferentes: interferentes na creatinina: corpos cetônicos, cefalosporinas.
Valores normais: Resultados válidos somente quando a depuração da creatinina for superior a 20 mL/min. Os resultados são expressos em mol/100 mL de filtrado glomerular (1,8 a 4,5) ou, quando a amostra de soro não for disponível, em pmol/g de creatinina (2,1 a 5,7).
Interpretação: O AMP cíclico urinário provém de 2 fontes distintas: uma porção constante, proveniente de filtração glomerular e uma porção derivada da ação do paratormônio (PTH) sobre células tubulares renais. A utilidade do teste é na avaliação da ação do PTH biologicamente ativo em casos suspeitos de hiperparatiroidismo. Faz parte do perfil metabólico para nefrolitíase.
Exames relacionados: PTH, cálcio, fósforo.

Sinonímia: A4, Delta 4.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado, Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Radioimunoensaio com extração prévia.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Sexo feminino: 85 a 275 mg/dL. (3,0 a 9,6 mol/L).
Sexo masculino: 75 a 205 mg/dL. (2,6 a 7,15 mol/L).
Crianças: 8 a 50 ng/dL. (0,28 a 1,75 mol/L).
Interpretação: A androstenediona é um esteróide androgênico produzido pelas adrenais e gônadas em partes aproximadamente iguais. Sua determinação é de auxilio na avaliação de síndromes hiperandrogênicas (hirsutismo), e no seguimento do tratamento de pacientes portadores de defeito da 21-hidroxilase.
Exames relacionados: Testosterona, 17-alfa-hidroxiprogesterona, sulfato de dehidroepiandrosterona, cortisol.

Sinonímia: Anticorpos anti-GH.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Enzimaimunoensaio.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Negativo.
Interpretação: O teste é útil no acompanhamento de pacientes com déficit de crescimento tratados com hormônio de crescimento, onde a presença de anticorpos pode impedir a ação do medicamento.
Exames relacionados: Hormônio de crescimento.

Sinonímia: -
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Enzimaimunoensaio.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: índice de ELISA inferior a 2,0.
Interpretação: O teste é útil no diagnóstico da resistência imunológica à insulina em pacientes diabéticos tratados com insulina, Em pacientes diabéticos tipo I mal controlados, níveis altos destes anticorpos podem ser responsáveis pela instabilidade metabólica.
Exames relacionados: Glicemia, insulinemia.

Sinonímia: CEA.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0,5 rnL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Ensaio imunoenzimático
Interferentes:
Valores normais: Valores inferiores a 5 ng/mL em fumantes e inferiores a 3 ng/mL em não fumantes.
Interpretação: Valores aumentados são encontrados em pacientes portadores de tumores de origem em epitélio secretor como os gastrointestinais, principalmente dos cólons; pode estar aumentado em outras patologias intestinais, como colites e doenças inflamatórias intestinais. Sua indicação principal é no acompanhamento de pacientes portadores de tumores, sobretudo no período pós-cirúrgico, onde uma elevação dos níveis do CEA pode indicar recidiva do tumor e/ou presença de metástases.
Exames relacionados: Alfa fetoproteína, gonadotrofina coriônica.

Sinonímia: Tirocalcitonina.
Material: Soro ou plasma EDTA. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Radioimunoensaio, com extração prévia do soro.
Interferentes: -
Valores normais: até 18 picomoles/L.
Interpretação: A calcitonina (hCT) é um hormônio secretado pelas células C da tiróide e relaciona-se ao metabolismo do cálcio. Pacientes portadores de carcinoma medular de tiróide apresentam níveis elevados de hCT, quer com o tumor original, quer com metástases, Alguns tumores de pâncreas e pulmão também podem produzir hCT. O carcinoma medular pode fazer parte da síndrome de poliendocrinopatia múltipla (MEA) e sendo assim pode ser familiar. Testes de estímulo (cálcio, pentagastrina) têm sido usados para detectar de maneira precoce os indivíduos portadores do tumor.
Exames relacionados: Provas de função tiroideana, outros marcadores tumorais, mapeamento de tiróide ou ósseo.

Sinonímia: -
Material: Sangue EDTA. Volume mínimo: 4,0 mL. Soro. Volume mínimo: 2,0 mL. O uso de sangue total é o recomendado.
Colheita, conservação: Anotar medicamentos e dosagem em uso. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra. No caso de ser usado soro, a separação deve ser a mais rápida possível.
Preparo do paciente: Jejum não necessário; colher de preferência 12 horas após a última dose oral.
Método: Radioimunoensaio, utilizando anticorpo monoclonal.
Interferentes: Determinadas drogas podem alterar os níveis plasmáticos da ciclosporina, tanto elevando-o (ketoconazote, metilprednisoiona) como reduzindo-o (rifampicina, isoniazida e outras).
Valores normais: Intervalos terapêuticos sugeridos: no sangue total: 75 a 200 ng/mL (manutenção). no soro: cerca de 2 a 4 vezes mais baixos.
Interpretação: A ciclosporina é uma droga imunossupressora utilizada, sobretudo, em pacientes transplantados. Sua determinação é útil no acompanhamento destes pacientes no sentido de determinar nível adequado, reduzindo a possibilidade de toxicidade pela droga. O nível terapêutico é variável em relação ao tempo pós-transplante, sendo mais elevado nas primeiras semanas.
Exames relacionados: Creatinina.

Sinonímia: 17OH no sangue, composto F, hidrocortisona.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Recomenda-se jejum de 8 horas. Colher de preferência entre 7 e 9 horas da manhã
Método: Radioimunoensaio, após inativação térmica da globulina transportadora de cortisol (CBG).
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Entre 7 e 9 h: 5,4 a 25 pg/dL. (149 a 690 nmol/L). Entre 16 e 17 h: 2,4 a 13,6 pg/dL. (66 a 375 nmol/L).
Interpretação: O cortisol é o principal glicocorticóide produzido pelas adrenais no homem. Obedece a um ritmo circadiano, sendo mais elevado pela manhã e mais baixo à noite. Sua determinação está indicada no diagnóstico de hiperfunção da adrenal (síndrome de Cushing), onde o teste de depressão com dexametasona é bastante sensível e na hipofunção adrenal primária (Addison) ou secundária, onde é útil o teste de estímulo com ACTN.
Exames relacionados: Sulfato de dehidroepiandrosterona, androstenediona, testosterona.

Sinonímia: Curva glicêmica com dosagem de insulina,
Material: insulina: soro, volume mínimo: 0,5 mL. Glicose: plasma fluoretado, volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Determinação concomitante de glicemia. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Colheita antes, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após administração oral de 75 g de glicose, ou conforme especificação médica.
Método: Radioimunoensaio para a insulina e método enzimático automatizado para a glicemia.
Interferentes: Soro hemolisado pode provocar valores diminuídos da insulinemia.
Valores normais: Em jejum: 2,5 a 25,0 pUl/mL. Relação insulina/glicose maior que 0,3 quando a glicemia é anterior a 50 mg/dL é sugestivo de insulinoma.
Interpretação: Os valores da insulinemia normalmente acompanham os níveis de glicemia. No insulinoma encontramos hipoglicemia (glicemia inferior a 50mg/dL) acompanhada de valores de insulina superiores a 10pUI/mL. É também empregado em Otologia no estudo de labirintopatias.
Exames relacionados: GTT, insulina, glicemia.

Sinonímia: 17 beta estradiol, E2.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Em mulheres anotar o dia do ciclo menstrual. De preferência colhe entre 13 º. e o 15º dias do ciclo.
Método: Radioimunoensaio, com extração prévia.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais:
Sexo feminino: fase folicular: 1,0 a 30,0 ng/dL. ( 37 a 1101 pmol/L). pico ovulatório: 15,0 a 60,0 ng/dL. (550 a 2202 pmol/L). fase lútea: 5,0 a 30,0 ng/dL. (183 a 1101 pmol/L).
Sexo masculino: 1,0 a 6,0 ngldL ( 37 a 220 pmol/L).
Interpretação: O estradiol é o estrógeno mais potente produzido pelas gônadas, refletindo de maneira confiável a atividade estrogênica. Nos homens é um produto de secreção das células de Leydig e da conversão periférica de testosterona. Nas mulheres é produto da secreção folicular. Sua determinação está indicada no estudo da função estrogênica ou folicular, e na propedêutica da puberdade precoce e no diagnóstico de tumores feminilizantes no homem.
Exames relacionados: Progesterona, FSH, LH, estriol.

Sinonmia: E3 na urina.
Material: Urina de 24 horas; alquota de 200 mL em gestantes at o 5 ms, ou de 30 mL aps o 5. ms.
Colheita, conservao: Colher urina de 24 horas. Manter refrigerada durante a colheita. Anotar a idade gestacional.
Preparo do paciente: -
Método: Mtodo colorimtrico de Jayle, aps hidrlise enzimtica.
Interferentes:
Valores normais: Os nveis variam conforme a idade gestacional.
Semana g/24h
10' 140 - 460 ( 485 a 1595 mol/d).
20' 2700 - 8000 ( 9363 a 27774 mol/d).
24' 4000 - 12000 (13872 a 41616 mol/d).
28' 6800 - 17000 (23582 a 58956 mol/d).
32' 8000- 23000 (27774 a 79764 mol/d).
36' 15000 - 28000 (52020 a 97104 mol/d).
40' 20000 - 35000 (69360 a t 21380 mol/d).
Interpretao: til no acompanhamento de gestao de alto risco. Vide estriol no soro.
Exames relacionados: Estriol srico.

Sinonímia: -
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra. A enzima é estável por 8 horas à temperatura ambiente e pelo menos 15 dias a 4 C.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Cinético, em UV.
Interferentes: Hemólise interfere, in vitro, aumentando os níveis da substância. Inseticidas clorados e orga nofosforados e injeção intramuscular podem aumentá-la in vivo.
Valores normais: 0,5 a 3,1 U/L. Crianças podem ter valores até duas vezes maiores que adultos.
Interpretação: O teste é útil no diagnóstico e seguimento de miopatiós. Níveis muito elevados podem ser encontrados na distrofia muscular progressiva. Aumenta também em outras miopatias, incluindo dermato-polimiosites. Valores elevados podem ainda ser encontrados em certas hepatopatias, infarto do miocárdio e algumas neoplasias.
Exames relacionados: CPK, DHL, TGO.

Sinonímia: -
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas, obrigatório.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Medicamentos: atropina, cálcio.
Valores normais: Até 200 pg/mL. (até 91 pmol/L).
Interpretação: O teste é útil no diagnóstico da síndrome de Zotlinger-Etlison, doença caracterizada por ulceração péptica severa do trato gastrointestinal e hipersecreção ácida gástrica, devido à excessiva produção de gastrina por tumores pancreáticos de células não-beta (gastrinomas). Hipergastrinemia também pode ser observada em situações que cursam com hipo ou acloridria: anemia perniciosa, gastrite atrófica, carcinoma gástrico, úlcera gástrica e pós-vagotomia. Os níveis de gastrina nestas situações, porém, não atingem valores tão altos quanto na síndrome de Zollinger-Ellison na qual, habitualmente, são encontrados níveis acima de 1000 pg/mL.
Exames relacionados: -

Sinonímia: -
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: -
Valores normais: 2 a 30 ngldL.
lnterpretação: A tiroglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células acinares tiroidianas sendo o principal componente do colóide dos folículos tiroidianos. Os seus níveis séricos variam com o estado funcional da tiróide, estando elevados nas tireoidites, carcinomas de tiróide, hipertiroidismo ou mesmo ap6s palpação vigorosa dessa glândula. Sua principal utilidade é no seguimento de carcinomas operados da tiróide, especialmente dos tipos papilífero, folicular e misto papilífero-folicutar.
Exames relacionados: T3, T4, TSH, cintigrafia de corpo inteiro.

Sinonímia: TBG.
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.
Método: Radioimunoensaio em fase sólida.
Interferentes: Vide interpretação.
Valores normais: 13,0 a 30,0 pg/mL (167 a 38.610 nmol/L).
Interpretação: A TBG é a principal proteína sérica carregadora de T4 e T3. O aumento de TBG circulante promove o aumento de T4 e T3 totais, com diminuição da retenção de T3, ocorrendo o inverso na diminuição de TBG. São causas comuns de aumento de TBG : gravidez, uso de estrógenos, havendo também causas hereditárias. Sua diminuição ocorre na síndrome nefrótica, uso de andrógenos, corticóides e também por causa hereditária. Sua dosagem está indicada nestas eventualidades.
Exames relacionados: T4, T3, T3U, T4 livre, TSH.

Sinonímia: TBG.
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar medicamentos utilizados nos últimos 30 dias.
Método: Radioimunoensaio em fase sólida.
Interferentes: Vide interpretação.
Valores normais: 13,0 a 30,0 pg/mL (167 a 38.610 nmol/L).
Interpretação: A TBG é a principal proteína sérica carregadora de T4 e T3. O aumento de TBG circulante promove o aumento de T4 e T3 totais, com diminuição da retenção de T3, ocorrendo o inverso na diminuição de TBG. São causas comuns de aumento de TBG : gravidez, uso de estrógenos, havendo também causas hereditárias. Sua diminuição ocorre na síndrome nefrótica, uso de andrógenos, corticóides e também por causa hereditária. Sua dosagem está indicada nestas eventualidades.
Exames relacionados: T4, T3, T3U, T4 livre, TSH.

Sinonímia: HbA1, Glico-hemoglobina, HbA l estável.
Material: Plasma ED7A. Volume mínimo: 1,0 rnL,
Colheita, conservação: O material deve ser processado no mesmo dia da coleta.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Cromatografia de afinidade (resina glicogel 8).
Interferentes: Valores falsamente aumentados podem ser encontrados com o uso de salicilatos, penicilinas, em renais crônicos e portadores de níveis anormais de hemoglobina fetal. Nas outras hemoglobinopatias (KbS, HbC, kbH) os valores da HbA 1 podem estar falsamente diminuídos.
Valores normais: HbA 1 estável: de 3,6 a 5,3%.
Interpretação: É útil como parâmetro de controle do paciente diabético, pois reflete a mordia das glicemias durante os últimos 2 meses. Para o diagnóstico do Diabetes Meifitus é um teste menos sensível que acurva glicêmica.
Exames relacionados: Glicemia, GTT, proteína glicosilada.

Sinonímia: GH, HGH.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Ensaio imunoenzimométrico, empregando anticorpos monoclonais.
Interferentes: O ensaio utilizado não apresenta reação cruzada com o Hormônio Lactogênico Placentário (HPL) ou com prolactina.
Valores normais: Sexo masculino: até 10 pUI/mL. Sexo feminino: até 20 pUI/mL (1 ng = 2 pUI).
Interpretação: O hormônio de crescimento é um polipeptídeo produzido pela hipófise anterior. Atua sobre o crescimento, estimulando o fígado a produzir somatomedinas, Nos casos de déficit de crescimento deve ser feito sempre um teste de estimulo (com exercício, insulina, glucagon, L-Dopa ou clonidina). Está também indicado no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com acromegalia e gigantismo.
Exames relacionados: Prova de depressão com glicose para dosagem de GH, provas de estímulo com glucagon, exercício, L-Dopa, insulina e clonidina para dosagem de GH, IGF-1.

Sinonímia: Gonadotrofina hipofisária na urina.
Material: Urina de 24 horas. Alíquota de 1,0 mL.
Colheita, conservação: Guardar em geladeira durante a colheita.
Preparo do paciente: Anotar dia do ciclo menstrual.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes:
Valores normais: Sexo feminino: fase folicular: de 2 a 24 Ui/24h (VI/d)
fase lútea: de 2 a 22 Ul/24h (VI/d) pico ovulatório: de 3 a 71 Ul/24h (Dl/d) menopausa: acima de 50 Ul/24h (01/d)
Sexo masculino: de 2 a 22 Ul!24h (VI/d)
Interpretação: O FSH é um hormônio glicoproteico produzido pela hipófise. Atua nos túbulos espermáticos no homem e estimula os folículos ovarianos na mulher. Está indicado no diagnóstico do hipogonadismo primário, na propedêutica da puberdade precoce e da menopausa.
Exames relacionados: LH, FSH no soro, estradiol, progesterona.

Sinonímia: Gonadotrofina hipofisária, LH.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 rnL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo de paciente: Jejum não obrigatório. Em mulheres adultas anotar o dia do ciclo menstrual. De preferência colher entre o 13º e 15º dia do ciclo.
Método: Ensaio imunofluorimétrico.
Interferentes: O anticorpo usado no ensaio cruza com a gonadotrofina coriônica, dando resultados falsamente aumentados na gravidez.
Valores normais: Sexo feminino: fase folicular: 2 a 12 mUI/mi (IU/L)
fase lútea: 5 a 15 mUI/mL (Dl/L) pico ovulatório: 15 a 50 mUI/mL (VI/l) menopausa: 30 a 150 mUI/mL (Vi/L)
Sexo masculino: 2 a 14 mUI/mL (VI/i)
Interpretação: O hormônio luteizante é um hormônio glicoproteico produzido pela hipófise. É secretado de forma pulsátil (cada 10 a 20 minutos), podendo oscilar durante o dia; pode ser dosado em "pools" de amostras colhidas durante algum tempo. No homem estimula as células de Leydig dos testículos, com conseqüente secreção de testasterona; na mulher induz à ovulação. Sua determinação está indicada no diagnóstico da ovulação, no hipogonadismo primário e na puberdade precoce.
Exames relacionados: FSH, estriol, progesterona, FSH urinário, LHRH para LH e FSH.

Sinonímia: TSH.
Material: Soro ou plasma EDTA, Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Ensaio imunofluorimétrico ultra-sensível!.
Interferentes: -
Valores normais: 0,3 a 4,0 pUI/mL. Em recém-nascidos até 10 pUt/mL (mU/L).
Interpretação: O TSH é um hormônio glicoproteico secretado pela hipófise anterior e que estimula a tiróide a liberar T3 e T4, sendo controlado pelos níveis séricos destes últimos e pelo TRH hipotatâmico. É muito útil no diagnóstico do hipotiroidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição. Com o emprego dos ensaios ultra-sensíveis, que no nosso caso chega a nível de sensibilidade de 0,03 pUI/mL, a dosagem de TSH teve sua utilidade ampliada, sendo um excelente exame para definição de hipertiroidismo (TSH indetectável), substituindo, na maioria das circunstâncias, o teste com TRH. É conveniente notar que, com esta nova metodologia, são obtidos valores numericamente inferiores (de 30 a 80%) AIOS obtidos com O RIE ] clássico.
Exames relacionados: T3, T4, T4 Livre, teste com TRH para TSH.

Sinonímia: IGF, "insulin-like growth factor."
Material: Soro. Volume mínimo: 2,0 mi.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Radioimunoensaio.
interferentes: -
Valores normais: Até 6 anos: 40 a 150 ng/mL (pg/L) De 6 a 12 anos: 70 a 180 ng/mL (AL) Acima de 12 anos: 100 a 390 ng/mL (pg/L)
Interpretação: O exame é útil no diagnóstico das deficiências de hormônio de crescimento (HC ou GH). Valores baixos confirmam a deficiência de GH. A IGF-1 é, na verdade, o hormônio efetor da ação do hormônio de crescimento e sua determinação tem utilidade principalmente no seguimento de pacientes com hipersomato-tropismo.
Exames relacionados: GH, teste de estimulo com L-Dopa, insulina, glucagon ou clonidina para dosagem de GH, teste de depressão com glicose para dosagem de GK.

Sinonímia: -
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL. Plasma fluoretado. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Deve ser sempre acompanhada da determinação da glicemia. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas, ou conforme especificação médica.
Método: Radioimunoensaio para determinação da insulina e enzimático automatizado para determinação da glicemia.
Interferentes: Soro hemolisado diminui os valores da insulina sérica. A presença de anticorpos anti-insulina em diabéticos insulina-dependentes, ou que já fizeram uso de insulina, pode alterar os valores encontrados.
Valores normais: Em jejum: 2,5 a 25,0 pUI/mL. (18 a 179 pmol/L)
Interpretação: A insulina é um hormônio peptídeo sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas; sua secreção é controlada pelos níveis de glicemia, estímulos nervosos e hormonais. Uma secreção insulínica excessiva resulta em hipoglicemia, como nos insulinomas, onde encontram-se valores de insulina superiores a 10 pUI/mL em presença de hipoglicemia (glicemia inferior a 50 mg/dL) durante jejum prolongado, em geral com uma relação insulina/glicemia superior a 0,3. Existem outras condições que levam a hiperinsulinismo, sem hipoglicemia, como a obesidade e a acantosis nigricans.
Exames relacionados: Glicose, GTT, curva insulinêmica.

Sinonímia: Teste de estímulo com TRH, LHRH e insulina para dosagem de LH, FSH, TSH, prolactina, HGH, cortisol e glicemia.
Material: Soro. Volume mínimo: 3,0 mi. Plasma fluoretado para dosagem de glicose. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Colheita antes, 15, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após a administração concomitante de 200 pg de TRH, 100 pg de LHRH e 0,1 U/kg de peso de insulina. Suspender o teste em caso de hipolicemia severa.
Método: Radioimunoensaio para determinação dos hormônios; enzimático automatizado para determinação da glicemia.
Interferentes: Soro lipêmico pode interferir, alterando os resultados.
Valores normais: -
Interpretação: Trata-se de um teste de estímulo global, que avalia todos os setores da hipófise anterior. Indicado em casos de tumores hipofisários, deficiências setoriais ou globais, acompanhamento de radioterapia local.
Exames relacionados: -

Sinonímia: PTH, hormônio da paratiróide.
Material: Soro. Volume mínimo: 3,0 ml (incluí dosagens de cálcio e creatinina).
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Radioimunoensaios das porções carboxi-terminal e amino-terminal.
Interferentes: Lipemia pode interferir.
Valores normais: 10 a 50 pmol/L (carboxi-terminal) e 6 a 22 (amino-terminal). Deve ser sempre analisado em conjunto com os níveis séricos de cálcio e creatinina.
Interpretação: O PTH é um hormônio peptídeo de 84 aminoácidos produzido pelas paratiróides, cuja atividade biológica se restringe aos primeiros 34 aminoácidos (fração amino-terminal). O principal mecanismo regulador do PTH é o cálcio sérico; os níveis de PTH também variam com a função renal, sendo que à medida que cai a filtração glomerular aumenta o PTN, em especial o medido pelo ensaio carboxi-terminal específico. É útil no diagnóstico diferencial das hipercalcemias, podendo indicar a presença de hiperparatiroidismo primário, secundário ou terciário.
Exames relacionados: AMPc urinário. No Laboratório Maurilio de Almeida a dosagem de PTH se acompanhada de dosagens de cálcio e creatinina no soro.

Sinonímia: -
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar o dia do ciclo menstrual. De preferência, o material deve ser colhido entre o 21 º. e 24º. dias do ciclo (fase lútea).
Método: Radioimunoensaio com extração prévia.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Sexo feminino: fase folicular: 2 a 105 ng/dL (0,06 a 3,33 nmol/L)
fase lútea: 500 a 2000 ng/dL (1,6 a 63,6 nmo/L)
menopausa: 16 a 40 ng/dL (0,50 a 1,27 nmol/L)
Sexo masculino: 17 a 39 ng/dL (0,54 a 1,24 nmol/L)
Interpretação: A progesterona é um esteróide secretado pelas gônadas e adrenais, atingindo, durante a fase lútea do ciclo menstrual, valores 10 a 20 vezes mais elevados que os da fase folicular. Durante a gestação, grandes quantidades deste hormônio são produzidas pela placenta. A principal aplicação clínica da determinação deste hormônio é no diagnóstico de ciclos anovulatórios, onde não há formação de corpo lúteo e, portanto, os níveis de progesterona permanecem baixos durante todo o ciclo.
Exames relacionados: Estradiol, LH, FSH, teste de estímulo com LHRH para dosagem de FSH e LH.

Sinonímia: P R L.
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório. Quando possível, colher com o paciente em repouso. Como é um hormônio que sofre oscilações em seus níveis durante as 24 horas, pode ser colhido em diferentes amostras a intervalos regulares, formando um "pool" para a dosagem.
Método: Ensaio imunofluorimétrico ultra-sensível.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Sexo feminino: não grávidas: 2 a 15 pg/L.
Sexo masculino: 2 a 10 pg/L.
Interpretação: A prolactina é um hormônio polipeptídeo produzido na hipófise anterior. Sua dosagem está indicada no diagnóstico de tumores hipofisários (prolactinomas), na síndrome de galactorréia e/ou amenorrdia, impotência, esterilidade e na avaliação da reserva hipofisária de prolactina. Nas hiperprolactinemias tumorais os valores geralmente são superiores a 100 pg/L.
Exames relacionados: Teste de estimulo com TRH, LH, FSH, testosterona.

Sinonímia: Proteína glicosilada total, albumina glicosilada,
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL,
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Cromatografia de afinidade, com dosagem das proteínas nos eluatos pelo método de Lowry.
Interferentes: -
Valores normais: De 0,8 a 2,6ºro (ºic da proteína total).
Interpretação: A determinação da proteína glicosilada dá uma idéia da média das glicemias nas ultimas duas a três semanas, sendo um parâmetro de controle metabólico do paciente diabético. Assim como a hemoglobina glicosilada, é pouco sensível para diagnóstico de diabetes, diferindo desta por integrar os fenômenos de hiper ou hipoglicemia de um período mais curto (duas a três semanas x dois meses).
Exames relacionados: GTT, glicemia, hemoglobina glicosilada.

Sinonímia: Atividade plasmática de renina, Angiotensina l.
Material: Plasma EDTA.
Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Coletar em tubo gelado e enviar rapidamente ao laboratório. Centrifugar em centrífuga refrigerada e congelar o plasma. Este exame pode ser colhido por cateterismo das veias renais.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório. Coletar em repouso ou após 2 horas em pé. Anotar uso de diuréticos, anti-hipertensivos ou dieta hipossódica.
Método: Radioimunoensaio para medida de Angiotensina l gerada por ação da renina sobre o seu substrato, o angiotensinogênio,
Interferentes: Material colhido inadequadamente pode reduzir os valores da atividade plasmática de renina.
Valores normais: Em repouso: 0,3 a 0,7 ng/mL hora (geração de Angiotensina I).
Após 2 h em pé: 0,5 a 2,1 ng/mL hora (geração de Angiotensina I). Após dieta hipossódica: 2,4 a 6,0 ng!mL/hora (geração de Angiotensina I).
Interpretação: A renina é uma enzima proteotítica produzida e liberada por células do aparelho justa-glomerular em resposta a diferentes estímulos: queda da pressão de perfusão ou fluxo renal, alterações no conteúdo eletrolítico no túbulo distal, estímulo beta-adrenérgico e catecotaminas. A renina age sobre um substrato plasmático, o angiotensinogênio, produzido no fígado, dando origem à angiotensina l, que se transforma, nos pulmões, por ação de enzimas conversoras, em angiotensina II, que é um potente hipertensor. A medida da atividade plasmática da renina tem indicação clínica no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial, estando diminuída no hiperaldoteronismo primário e aumentada na hipertensão reno-vascular e nas fases de malignização da hipertensão. Sua determinação é útil também no diagnóstico de hipoaldosteronismo hiporreninêmico e na síndrome de Bartter.
Exames relacionados: Aldosterona, sódio e potássio.

Sinonímia: -
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0,5 ml.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Colheita pela manhã, entre 7 e 9 horas, e à tarde, entre 16 e 17 horas.
Método: Radioimunoensaio após inativação térmica da globulina transportadora de cortisol.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Entre 7 e 9 horas: 5,4 a 25,0 pg/dL. Entre 16 e 17 horas: 2,4 a 13,6 pg/dL.
lnterpretação: O nível de cortisol sérico obedece a um ritmo circadiano, sendo os valores máximos observados nas primeiras horas da manhã, e os valores mínimos à noite. Na síndrome de Cushing ocorre perda deste ritmo circadiano.
Exames relacionados: Cortisol, sulfato de dehidroepiandrosterona.

Sinonímia: DKEA-S.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Ol a 05 anos: 2 a 15 xg/dL (69 a bl8 nmol/L)
06 a 10 anos: 18 a 9 pg/dL (622 a 3283 nmol/L)
11 a 15 anos: 34 a 274 pg/dL (1175 a 9469 nmol/L)
16 a 20 anos: 97 a 280 pg/dL (3352 a 9677 nmol/L)
21 a 30 anos: 64 a 450 pg/dL (2212 a 15552 nmol/L)
31 a 4Q anos: 85 a 235 pg/dL (2937 a 8121 nmol/L)
41 a 60 anos: 10 a 275 pg/dL (345 a 9504 nmol/L)
60 anos: 9 a 160 pg/dL (311 a 5529 nmol/L).
Interpretação: O sulfato de dehidroepiandrosterona é o principal andrógeno adrenal circulante. Seus níveis são estáveis e apresentam boa correlacão com a idade óssea. Sua determinação é útil na avaliação da adrenarca normal ou patotógica, no diagnóstico e seguimento de pacientes com carcinoma adrenal e no dtagnóstico e acompanhamento de pacientes com hirsutismo.
Exames relacionados: Cortisol, androstenediona, testosterona.

Sinonímia: rT3.
Material: Soro. Volume menino: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Anotar medicamentos nos últimos 30 dias.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Uso de hormônios tiroidianos (T3, T4) ou drogas que aumentem ou diminuam a globulina transportadora de tiroxina (TBG).
Valores normais: De 8,0 a 34,0 g/dL. (0,12 a 0,52 nmol/L)
Interpretação: O T3 reverso é formado um pouco pela tiróide e a maior parte pela metabolização periférica do 74, não apresentando função biológica conhecida. Não oferece utilidade no diagnóstico de hipo ou hipertiroidismo. Sua determinação está indicada em pacientes clinicamente graves, onde o T3 e o T4 podem estar diminuídos e o rT3 aumentado. Tem sido utilizado para avaliar o efeito terapêutico da amiodarona, que aumenta T4 e rT3 e diminui T3.
Exames relacionados: T4, T4 Livre, T3, TSH, TBG, TG, TRH para TSH.

Sinonímia: Triodotironina.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar medicamentos em uso nos últimos 30 dias.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Uso de hormônios tiroidianos ou qualquer condição que altere os níveis das proteínas transportadoras, como gravidez ou uso de anticoncepcionais. Pode também estar alterado pelo uso de drogas que interferem no seu metabolismo periférico como beta bloqueadores e amiodarona.
Valores normais: 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL (1,6 à 4,13 nmol/L).
5 a 12 anos: 94 a 24l ng/dL (1,44 a 3,70 nmol/L).
Acima de 12 anos: 72 a 214 ng/dL (1,10 a 3,28 nmol/L).
Interpretação: A concentração de T3 é cerca de li70 daquela do T4 e ele circula também ligado a proteínas (TBG, TBPA e albumina). Apenas 1!3 do T3 total é produzido pela tiróide; os 2/3 restantes são produzidos a Partir do T4 nos tecidos periféricos. É importante no diagnóstico de hipertiroidismo mas está normal em 30% dos hipotiroidianos. Pode, como o T4, estar alterado, embora em menor proporção, pelas alterações da TBG. Pode estar diminuído em algumas situações como: doenças graves em geral, pós-operatório, jejum, uso de pro-Panol, amiodarona ou corticóides.
Exames relacionados: T4, T4 livre, TBG, rT3, TSH, TG e TRH para TSH.

Sinonímia: Tiroxina, tetraiodotironina, T4 total.
Material: Soro. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar medicamentos nos últimos 30 dias.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Uso de hormônios tiroidianos e qualquer condição que altere os níveis das proteínas transportadoras (em especial TBG) como gravidez ou uso de anticoncepcionais. Pode também estar alterado pelo uso de drogas que interferem no seu metabolismo periférico como betabloqueadores e amiodarona.
Valores normais: Primeira semana de vida: valor médio de 15 e mínimo de 8 g/dL. (193 e 103 nmol/L).
Até 1 mês: 8,2 a 16,6 g/dL. (105 a 213 nmol/L)
1 a 12 meses: 7,2 a 15,6 g/dL. (93 a 200 nmol/L)
1 a 5 anos: 7,3 a 15,0 g/dL. (94 ó 193 nmol/L)
5 a 12 anos: 6,4 a 13,3 m g/dL. ( 82 a 171 nmol/L)
Acima de 12 anos: 4,5 a 12,0 m g/dL. ( 58 a 154 nmol/L)
Interpretação: O T4 é produzido pela tiróide, circulando ligado a proteínas (TBG, TBPA e albumina), ficando apenas uma quantidade mínima como hormônio livre. É a dosagem mais utilizada na prática para diagnóstico de patologias tiroidianas. Está aumentado nos portadores de hipertebegenemia e diminuído nos casos de hipo-tebegenemia (vide TBG). Pode também estar elevado nos pacientes que fazem uso de amiodarona e propranol, nos pacientes com hipertiroxinemia familiar (por presença de albumina anômala) e na presença de anticorpos anti-T4. Pode estar diminuído em portadores de doenças sistêmicas graves.
Exames relacionados: T3, retenção de T3, T4 livre, TSH, TBG, TRH para TSH

Sinonímia: Depressão com glicose para hormônio de crescimento.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL para GH. Plasma fluoretado. Volume mínimo: 1,0 mL para glicemia.
Colheita, conservação: Separar o plasma fluoretado iogo ap6s a colheita. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostra de soro e plasma.
Preparo do paciente: Jejum é 8 horas. Colheita antes, 30, 60, 90, 120 e 180 minutos após a administração oral de 75 g de glicose.
Método: Imunoenzimométricopara determinação do C.H. Glicose determinada por método enzimático auto-matizado.
Interferentes: -
Valores normais: Queda a níveis inferiores a 2 Ul/mL . Pode haver elevação paradoxal na 3ª hora devido a hipoglicemia reacional.
Interpretação: Ausência de resposta a este teste indica autonomia de secreção de hormônio de crescimento, por gigantismo ou acromegalia.
Exames relacionados: lGF-1.

Sinonímia: Teste de estímulo com cortrosina, teste de estímulo da adrenal.
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0,5 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Colheita entre 7 e 9 horas da manhã. Colher antes, 60 e 120 minutos após a administração de Cortrosina simples (250 g ou EV), para dosagem de cortisol e eventualmente de 17 alfa-hidroxiprogesterona.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Lipemia pode interferir.
Valores normais: Considera-se uma resposta normal quando ocorre aumento mínimo de 5096 em relação ao valor basal.
Interpretação: É o principal teste diagnóstico da insuficiência adrenal (síndrome de Adison). Nesta, a resposta ao teste está diminuída ou ausente. Indivíduos com atrofia adrenal pelo uso crônico de corticosteróides ou por lesão hipofisária de longa duração podem também não responder ao teste.
Exames relacionados: Cortisol, sulfato de dehidroepiandrosterona, 17-alfa-hidroxiprogesterona.

Sinonímia: -
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Colheita antes e 60 minutos após a injeção IM de 250 pg de Cortrosina. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: Lipemia.
Valores normais: Vide interpretação.
Interpretação: Trata-se de um teste de estimulo utilizado no diagnóstico do hirsutismo de origem adrenal, onde encontramos, após estimulo, um incremento de 1,5 a 3 vezes em relação ao valor basal.
Exames relacionados: Testosterona, androstenediona, sulfato de dehidroepiandosterona, LH e FSH.

Sinonímia: Estimulo com clonidina para o hormônio do crescimento.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no rnesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Colheita antes, 60, 90 e 120 minutos após a administração oral de 0,1 mg de clonidina (Atensina).
Método: Ensaio imunoenzimométrico.
Interferentes: Valores normais: Incremento acima de 14 pUI mL (7 pg.'L).
Interpretação: Teste útil em casos onde há suspeita de deficiência de hormônio de crescimento. Se não houver resposta, realizar outros testes de estimulo (L-Dopa, insulina, glucagon) para estabelecer o diagn6stico de Certeza. A clonidina libera GRF "growth releasing factor" ou fator liberador de GH, e este atua sobre as células da hipófise anterior produtoras de GH promovendo sua liberação.
Exames relacionados: GH após testes de estímulos com exercício, insulina, L-Dopa, glucagon, IGF-1.

Sinonímia: Teste com gonadorretina ou fator liberador de gonadotrofinas, ou GNRH.
Material: Soro. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório. Colheita antes, 15, 30e 60minutos após a administração de LHRH (100 pg EV). Inclui dosagem de LH e FSH.
Método: Ensaio imunofluorométrico.
Interferentes: -
Valores normais: Crianças pré-púberes: O valor basal do LH pode não se alterar e o do FSH duplica. Homens: O valor basal do LH aumenta 4 a 10 vezes e o do FSH aumenta de li'2 a 2 vezes. Mulheres: Fase folicular: o valor basal! do LH aumenta 3 a 4 vezes e o do FSH aumenta 1'2 a 2 vezes. Fase lútea: o valor basal do LH aumenta 8 a 10 vezes e o do FSH aumenta 1!2 a 2 vezes.
Interpretação: O LHRH ("LH releasing hormone") é o homônio hipotalámico liberador de LH e FSH, sendo que, quando injetado EV, ele atua diretamente na hip6fise, liberando os dois hormônios. O teste está indicado ' na avaliação da reserva e maturação das células hipofisárias produtoras de LH e FSH, como nas suspeitas de, panhipopituitarismo, tumores hipotálamo-hipofisários e puberdade precoce.
Exames relacionados: LH, FSH, FSH urinário, progesterona, estradiol.

Sinonímia: Estímulo com L-Dopa para hormônio de crescimento.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar as amostras.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas. Cotheita antes, 30, 60 90 e 120 minutos após administração de L-Dopa (Larodopa).
Dose: abaixo de 15 kg: 125 mg
entre 15 e 30 kg: 250 mg
acima de 30 kg: 500 mg
Pode provocar náuseas e vômitos
Método: Ensaio imunoenzimométrico.
Interferentes: -
Valores normais: incremento acima de 14 pUt‘mL (7 ~ig L).
lnterpretação: Teste útil no diagnóstico das deficiências de hormônio de crescimento. Se não houver resposta ao teste, realizar outras provas de estimulo (glucagon, insulina, ctonidina): a ação da L-Dopa .".e faz diretamente nas células hipofisárias produtoras de GH.
Exames relacionados: GH após testes de estimulo com gíucagon, insutiria, exercício ou eionidina, IGF-I.

Sinonímia: "T3 uptake", captação do T3.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas. Anotar medicamentos nos últimos 30 dias.
Método: Retenção do T3 em absorvente.
Interferentes: -
Valores normais: 25 a 35%.
Interpretação: O teste de retenção do T3 mede os sítios livres da TBG; não é um bom teste para diagn6stico de hipo ou hipertiroidismo, mas é bastante útil no diagnóstico das alterações da TBG: a retenção de T3 estará aumentada na hipotebegenemia e diminuída na hipertebegenemia.
Exames relacionados: T3, T4, T4 livre, TBG, TSk.

Sinonímia: "Rapid test".
Material: Urina. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Colher preferencialmente a primeira urina da manhã e entregar no laboratório no máximo em 3 horas. Não se aceitam frascos com gordura ou lavados com detergentes.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório. Anotar atraso menstrual.
Método: lmunoquímico utilizando anticorpos monoclonais anti beta-CG.
lnterferentes: Gorduras e detergentes (no frasco).
Valores normais: Vide interpretação.
Interpretação: é um teste altamente sensível e específico. Sua sensibilidade é pouco menor que a do teste . : sangüíneo e pode ser feito em caráter de urgência.
Exames relacionados: BHCG no soro.

Sinonímia: -
Material: Soro, plasma EDTA ou plasma heparinizado. Volume mínimo: 0.5 mL.
Colheita. conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 4 horas.
Método: Radioimunoensaio.
Interferentes: -
Valores normais: Sexo feminino: Após 60 anos: de 0,9 a 3,2 pg/mL. (31 a 1 nmol/L) 0,4 a 2,2 pg/mi. (14 a 76 nmol/L)
Sexo masculino: de 18 a 40 pg/mL. (624 a 1387 nmol/L) Após 60 anos: 10 a 26 pg/mL. (347 a 901 nmol/L.)
Interpretação: O efeito metabólico da testosterona é realizado pela fração livre. que não sofre influência dos níveis de proteína carregadora circulante (SHBG). É útil no diagnóstico do hirsutismo no sexo feminino e do hipogonadisrno no sexo masculino.
Exames relacionados: Testosterona, cortisol, sulfato de dehidroepiandro.",terona, androstenediona.

Copyright 2015 Laboratório Maurílio de Almeida