Saúde e ciência lado a lado: primeiro caso de mucormicose na Paraíba foi identificado pelo Maurílio

Referência em serviços laboratoriais há mais de 70 anos, o Lab. Maurílio de Almeida é destaque também em pesquisas científicas. Em maio de 2021, nossa equipe foi responsável por diagnosticar o primeiro caso de mucormicose, a chamada “doença do fungo negro”, no estado paraibano.

À frente deste feito está a Dra. Neuza Oliveira (foto acima), micologista e consultora oficial do laboratório na área de fungos desde 1998. Ao todo, a descoberta foi um trabalho conjunto de multiprofissionais de infectologia e patologia, por exemplo. Juntos, eles fazem parte do setor de estudos sobre infecções fúngicas cutâneas e profundas do Maurílio, inédito em João Pessoa.

De imediato, a detecção da mucormicose foi de grande importância para a comunidade médica regional, principalmente no cuidado aos pacientes do novo coronavírus. Mas você sabe o que é a “doença do fungo negro”?

Mucormicose: sintomas e infecção

A mucormicose, apesar de como ficou popularmente conhecida, é causada por um fungo hialino, o Rhizopus spp., da família Mucoraceae. Uma vez ativo no organismo, ele provoca dor de cabeça, febre, secreção nos olhos e no nariz e feridas avermelhadas ou escurecidas na pele, com alto aspecto de necrose. Acompanhe os tópicos a seguir e entenda mais sobre a infecção:

Onde o fungo da mucormicose pode ser encontrado?

O agente que provoca o contágio é onipresente no ambiente: pode estar no solo, em plantas, frutas, no ar e, às vezes, em nossa própria epiderme.

Peguei COVID-19. Vou desenvolver a doença?

Apesar de muitos de nós entrarem em contato com o fungo da mucormicose, os pacientes mais comuns da doença são indivíduos com o sistema imunológico debilitado. Isso acontece porque o Rhizopus spp. é, por natureza, um patógeno oportunista. Deste modo, pessoas com COVID-19 hospitalizadas e em estado grave enfrentam uma maior vulnerabilidade.

Como se dá o diagnóstico?

A identificação da mucormicose é realizada através de exames como tomografia computadorizada e cultura de fungos, aplicados sob a supervisão de um infectologista.

O processo de identificação da mucormicose na Paraíba

Após os relatos da epidemia do “fungo negro” em pacientes indianos de COVID-19, a classe médica brasileira assumiu uma postura de vigilância. Na Paraíba, o primeiro caso seria diagnosticado em 22 de maio, após a transferência, para a capital, de um paciente em recuperação.

De acordo com a Dra. Neuza, “o jovem desenvolveu uma lesão na região do rosto, com uma área de profunda necrose; o material de coleta foi enviado ao laboratório e analisado por um período de 7 dias”. Depois da confirmação, continua a micologista, “a próxima etapa foi de avisar à população sobre o preparo para lidar com o fungo e esclarecer que ele sempre existiu”.

Assim, a cada novo avanço, o Lab. Maurílio de Almeida reforça o seu compromisso em relação à pesquisa científica. Compromisso esse refletido no investimento contínuo em infraestrutura interna e recursos humanos especializados. Afinal, no fim, cuidar é nada menos que estar prontos para o futuro.


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